terça-feira, 13 de maio de 2014

EM MAIO ACONTECE O 1º ENCONTRO DE TRADUTORES LITERÁRIOS DO ALEMÃO PARA O PORTUGUÊS

A Casa Guilherme de Almeida – Centro de Estudos de Tradução Literária, participa da programação do 1º Encontro de Tradutores Literários do Alemão para o Português, realizado pelo Instituto Goethe de São Paulo, nos dias 16 e 17 de maio.

Nos dois dias de evento, tradutores do alemão para o português se reúnem, no Instituto Goethe de São Paulo, para discutir formas de profissionalização da atividade da tradução literária e questões tradutórias específicas do idioma alemão.

A programação do encontro inclui também uma mesa-redonda sobre literatura e exílio, na Casa Guilherme de Almeida no sábado, dia 17. O encontro no Instituto Goethe é direcionado a tradutores que já estejam no mercado e se dediquem à língua alemã.

Programação:

Sexta-feira, 16 de maio, a partir de 10h
Local: Instituto Goethe
10h - Apresentação sobre os programas do Instituto Goethe para tradutores
11h - 12h30 - Apresentação sobre tradução do alemão para o português
14h - Discussão de temas como: qualificação de tradutores; condições do mercado brasileiro; contratos e remuneração; relação com revisores e editores; direitos autorais; criação de prêmios.
 
Sábado, 17 de maio, a partir de 10h
Local: Instituto Goethe
10h - 12h30 - Discussão em torno de temas da prática do trabalho tradutório, divididos em grupos de ficção (prosa, literatura infanto-juvenil etc.), não ficção (ensaios, diários, biografias etc.) e poesia, de acordo com o interesse pessoal de cada profissional.
Local: Casa Guilherme de Almeida Anexo

14h30 – Mesa-redonda sobre literatura e exílio, com Nancy Rozenchan e Saul Kirschbaum
Instituto Goethe São Paulo
Rua Lisboa, 974
Tel: 3296-7000
E-mail:
biblioteca@saopaulo.goethe.org e encontrotradutores@gmail.com
 
Casa Guilherme de Almeida - Anexo
Rua Cardoso de Almeida, 1943, Pacaembu
Tel: 3673-1883

segunda-feira, 5 de maio de 2014

OFICINAS DE LIBRAS NO CENTRO DE TECNOLOGIA E INCLUSÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA

Em dezembro do ano passado, foi inaugurado o primeiro Centro de Tecnologia e Inclusão para Pessoas com Deficiência do país, localizado no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (Pefi), em São Paulo.

O Centro é composto por quatro casas e um teatro com capacidade para 50 pessoas, o centro conta com mil metros quadrados construídos e abriga 30 ambientes que irão oferecer orientação, aconselhamento profissional, atividades artísticas para estimular a relação interpessoal, laboratório de imagem e autocuidado e orientação e mobilidade para pessoas com deficiência visual, além de oficinas de Libras, braile e comunicação alternativa.

Todas as atividades são gratuitas e voltadas para pessoas com deficiência, cuidadores e familiares, além de profissionais voltados a questão da deficiência e de recursos humanos. As oficinas têm início em janeiro de 2014 e os interessados devem se inscrever no local. Anote o endereço: Rodovia dos Imigrantes km 11,5 São Paulo /SP. Telefone: (11) 5588.4797.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

ESFORÇO CONCENTRADO PODE VOTAR TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS DE EXPRESSÕES ESTRANGEIRAS

A tradução para o português de expressões em idioma estrangeiro poderá ser obrigatória em obras literárias, técnicas e científicas. A medida está prevista no projeto de lei (PL 1840/96) apresentado em 1996 pelo ex-deputado Airton Dipp (PDT-RS).
 
O texto não proíbe o uso de expressões estrangeiras, mas exige a tradução dos termos para o português nas próprias publicações e poderá ser apresentada na mesma página onde conste a expressão ou como apêndice, sinopse ou índice da obra. O objetivo é evitar erros de compreensão.

Penalidades
A pena prevista na proposta original para quem descumprir a regra era de multa e detenção três meses a um ano, prevista no artigo do Código de Defesa do Consumidor (8.078/90) que se refere a informações falsas ou omissão de informação relevante sobre um produto ou serviço (art. 66 do CDC).
 
No entanto, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania alterou o texto e a punição para os infratores, que passou a ser apenas a multa, mas o valor ainda não foi fixado. Para o presidente da Comissão de Educação, deputado Glauber Braga (PSB-RJ), a tradução dos termos estrangeiros é importante para a afirmação da nossa cultura.  Braga também concorda com a alteração da punição prevista no texto. "A gente não pode descambar para o exagero que também possa ser danoso à nossa sociedade. Realmente a detenção era algo que eu, pessoalmente, considero exagerado. Agora, a aplicação de multa é mais razoável do que uma pena de detenção, como era prevista anteriormente."

Apoio de docentes
 
Pesquisadora na área de educação, a professora aposentada da Universidade de São Paulo Elvira Souza Lima manifestou apoio à exigência da tradução. "É bastante necessário sim para poder formular no cérebro a compreensão total do que está escrito no parágrafo ou no texto ou no artigo científico. Em qualquer texto porque é preciso [entender] o significado de todas as palavras e, principalmente, quando envolver regência verbal. O gênero do texto não significa que não precise. Eu acho que em todos eles é necessário."

Outra proposta

Outra proposta semelhante tramita em conjunto. O projeto (PL 4854/12) do deputado André Moura (PSC-SE) torna obrigatória a tradução das nomenclaturas utilizadas em todo o território nacional.
 
A tradução, de acordo com o projeto, deve ser do mesmo tamanho que as palavras em outro idioma expostas em estabelecimentos comerciais, por exemplo.
 
Segundo Moura, o estrangeirismo ameaça a língua portuguesa e exclui, ainda mais, grande parte da população que sequer domina o português. No entanto, ele pondera que o objetivo da proposição não é erradicar os termos estrangeiros, mas sim tornar obrigatória a inclusão da tradução do enunciado em português.

Fonte: Site Câmara dos Deputados

segunda-feira, 31 de março de 2014

SEM TRADUÇÃO !!!

O portal, Universia, voltado a estudantes universitários publicou um interessante infográfico com 11 palavras de diversos idiomas que não possuem tradução para o português.

Confira e perceba que temos muitas palavras como a nossa ‘saudades’ no idioma de diversos países do mundo:

1 – Waldeinsamkeit

Ficar perdido sozinho numa floresta não deve ser a melhor sensação do mundo. Foi pensando nisso que os alemães criaram a palavra “waldeinsamkeit”, cujo significado é algo como “o medo de ficar perdido sozinho numa floresta”.

2 – Cualacino

Sabe aquela marca d’água que fica na mesa quando você apoia um copo gelado nela? Em italiano eles a chamam de “cualacino”.

3 – Iktsuarpok

Pense na seguinte situação: você chamou alguém para ir a sua casa em determinado horário, mas de tão ansioso que está não consegue parar de olhar para a porta, esperando que a qualquer momento seu convidado chegue. Para os inuítes, povo indígena de esquimós da região do Alasca, esse sentimento se chama “Iktsuarpok”.

4 – Komorebi

Os japoneses dão o nome de “komorebi” ao fenômeno que ocorre quando a luz do sol transpassa as folhas das árvores.

5 – Pochemuchka

Você gosta de perguntar muitas coisas? Hein? Gosta? Gosta mesmo? Pessoas “perguntonas” como nós são chamadas de “pochemuchka” na Rússia.

6 – Sobremesa

Você deve estar pensando “Ah, mas essa tem em português! Todo mundo sabe o que é uma sobremesa!”. Errado: em espanhol, uma sobremesa é a conversa que você tem com quem almoçou ou jantou quando termina a refeição.
 


7 – Jayus

Já ouviu uma piada ruim, mas tão ruim, que te fez sentir a famosa “vergonha alheia”? Na Indonésia essa piada terrível é chamada de “jayus”.

8 – Pana Po’o

Você não consegue lembrar o que precisava. Então, começa a coçar a cabeça como se isso fosse melhorar a sua memória. No Havaí, esse ato é um “pana po’o”.

9 – Dépaysement

Na França, esse é o nome dado à sensação que um indivíduo tem quando está longe do seu país de origem.

10 – Goya

Sabe quando você escuta uma história tão boa que mal consegue acreditar nela? Em urdo, essa descrença tem o nome de “goya”.

11 – Mangaia

Na Suécia, o reflexo redondo que a lua forma sobre a água é chamado de “mangaia”.

segunda-feira, 24 de março de 2014

TRADUÇÃO JURAMENTADA NO CASO PIZZOLATO

A movimentação para a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato condenado pelo processo do “Mensalão” e atualmente preso na Itália, país que foi capturado, não balançou apenas o cenário político e jurídico, mas também o de traduções.

Isso porque os documentos do processo contra Pizzolato tiveram de passar por uma Tradução Juramentada e o possível valor pago pela Procuradoria Geral da República fez com que a mídia e sociedade discutissem tal gasto.  Um levantamento realizado pelo jornal Folha de S.Paulo foi publicado em uma matéria com o título “Extraditar Pizzolato pode custar R$ 570 mil só em tradução”. O jornal divulgou que pediu um orçamento para uma empresa de traduções juramentadas que presta serviços para grandes empresas e órgãos públicos que orçou, conforme a prática no mercado, de acordo com o tamanho do documento, 8.405 páginas, e o curto prazo.

Entretanto, após alguns desabafos feitos pela população, muitos profissionais da área tomaram a frente explicando que para uma tradução juramentada é necessário diversos detalhes, inclusive e principalmente um tradutor apto e habilitado para assinar, e que o grande problema não era o valor e sim as pessoas estarem indignadas de ter de “pagar” para que a justiça seja feita.

“Não se pode confundir os pontos levantados. Que a população está revoltada do gasto adicional para a possível extradição, é totalmente aceitável. Mas, colocar a culpa na tradução em si, como alguns citaram, é simplesmente tirar o foco do real problema como em muitos casos é feito no Brasil”, pontua enfático William Porto, diretor de Traduções e Qualidade da Porto Traduções.

quarta-feira, 12 de março de 2014

'BOM PROFISSIONAL DEVE TER BAGAGEM CULTURAL'

Nesta semana publicaremos a entrevista realizada pelo jornal O Estado de S.Paulo a respeito da formação de tradutores. Confiram:
 

"Formamos tradutores para textos escritos seja para jornal, empresas ou editoras", diz o coordenador de Letras da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Reynaldo Pagura, a respeito do curso de bacharelado em Tradução Inglês - Português.
 

Segundo ele, o curso tem a função de preparar o profissional para atuar tanto como freelancer quanto em empresas, com traduções técnicas. "Para começar o curso, é bom que o aluno tenha conhecimento do inglês", diz o coordenador. Mas ele poderá aprofundar seu conhecimento frequentando mais disciplinas de inglês.
 

O curso requer estágio obrigatório e, segundo o coordenador, a maioria dos alunos estará empregada antes do término do programa. Ele conta que a tendência é o aluno se especializar em uma área: jurídica, médica ou econômica. "E para ser um bom profissional, também deverá ter bagagem cultural e interesse em aprender", diz.
 

Aluna do 5º semestre, a polonesa Karolina Wachowicz Orlandi, de 27 anos, decidiu fazer o curso com o objetivo de aprimorar a língua inglesa e portuguesa. Ela é estagiária, desde janeiro de 2013, em uma consultoria de finanças.
 

"Estou aprendendo muito. Precisa de atenção, além de trabalhar sob pressão", diz. No dia a dia, ela é mais solicitada a fazer versões para o inglês, mas sempre gosta de fazer traduções para o português, quando elas surgem, "para treinar o idioma".
 

Pensando no futuro, Karolina conta que quer ser efetivada e ter a possibilidade de tentar outras áreas como comunicação e marketing. "Acho que traduzir é um desafio, tenho de buscar a informação e ainda defender as minhas escolhas linguísticas (o por quê do uso de uma palavra)", diz.
 

Pós-graduação. A Universidade de São Paulo tem, desde agosto de 2012, um programa de pós-graduação stricto sensu em Tradução, ligado ao departamento de Letras Modernas. Segundo o coordenador, John Milton, é um curso altamente acadêmico, treinando pesquisadores em estudos da tradução. "Não formamos tradutores. Formamos pesquisadores, que, em muitos casos, vão ocupar postos como professores em outras universidades."
 
 
O curso tem duração de até 36 meses para o mestrado e, para o doutorado, até 48 meses. Segundo Milton, o aluno que procura o curso deve ter perfil acadêmico. "Precisa estar preparado para passar muito tempo pesquisando, ter paciência, habilidade de tratar com muito material e ter um ótimo sentido crítico."
 

A aluna de doutorado do curso de Tradução da USP, Zsuzsanna Spiyry, de 64 anos, depois de mais de 20 anos trabalhando no mercado financeiro, se aposentou e encontrou na tradução uma nova paixão. "Eu sou húngara, comecei dando aulas de inglês e depois fui procurar estudar. Fiz especialização, mestrado e já estou no doutorado. Fiquei encantada com as possibilidades da língua."
 

Orientanda do coordenador John Milton, Zsuzanna estuda a teoria da tradução e ainda dá aulas de inglês. "Eu já traduzi mais ou menos seis livros. Hoje, não pego mais trabalho, porque não tenho tempo, mas sei que o grande mercado para os tradutores é o editorial", diz.
Por: Edilaine Felix

quarta-feira, 5 de março de 2014

COMUNICAÇÃO SURDO-MUDO ALÉM DAS APARÊNCIAS

Há muito se discute a real integração da comunicação de surdos-mudos com o restante da população, mas na prática pouco se faz a favor dessa situação. Em dezembro do ano passado tivemos a repercussão mundial da cena desrespeitosa do tradutor, até então considerado farsante, durante o velório de um dos grandes nomes da África do Sul, Nelson Mandela. Diversas mensagens de indignação foram postadas em redes sociais, veículos de comunicação do mundo todo comentando, mas sem uma análise profunda do que gera esse tipo de constrangimento tanto para a comunidade surdo-muda quanto para os profissionais da área.

No Brasil, durante os protestos que movimentaram os quatro cantos do país a nossa atual presidente, Dilma Rousseff, realizou um discurso de quase 10 minutos sem oferecer a oportunidade de entendimento àqueles que não podem ouvir. Por isso, devemos nos atentar a essa necessidade e perceber quais as oportunidades de inclusão, em diversos setores, cenários e circunstâncias que estão sendo deixadas para trás.

De acordo com Amanda Pimentel, gerente comercial da Porto Traduções, ainda existe muitos degraus a subirmos no mercado de interpretação de Libras, mesmo com imenso potencial. “Estamos em um tempo cuja sociedade tem se movimentado cada vez mais a favor de pessoas ou grupos com, até então, menos poder de decisão e que teremos mais e mais debates e reais modificações”, pontua Amanda.

A executiva ainda aponta que esse potencial não é por acaso. De acordo com o IBGE, o país possui cerca de 10 milhões de surdos. O que nos faz pensar que a integração dessa comunicação, de forma real e prática, não gera somente um país mais inclusivo, mas também um fortalecimento econômico.

“O ser humano tem a tendência de separar as atitudes que geram resultados inclusivos e positivos das que geram lucros. Por que separar? Podemos ter lucro de forma sustentável e oferecer para a sociedade aquilo que ela precisa e merece”, finaliza a gerente.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

OS DESAFIOS DO ATENDIMENTO AO CLIENTE ESTRANGEIRO EM TERRAS BRASILEIRAS


Um dos executivos da Avaya Brasil escreveu um artigo a respeito de como a tecnologia pode auxiliar no atendimento ao cliente estrangeiro. Confira:

Por: Eric Esquivel

Com toda a tecnologia que temos à nossa disposição, fica difícil imaginar como eram feitas, no passado, longas viagens. Como venciam grandes distâncias ou como se comunicavam nos locais de destino são alguns dos questionamentos comuns. Hoje, está tudo muito mais fácil. O transporte é veloz e seguro, fato. Já a comunicação acontece sem nenhum problema, devido à internet, certo? Não, nem sempre.

A web ajuda – e muito – a comunicação entre diferentes povos, mas ela não pode ser a única responsável por garantir que ruídos não aconteçam. Imagine pessoas de idiomas distintos. Para a comunicação interpessoal, a internet cumpre bem seu papel, oferecendo acesso a tradutores online a partir de diversos devices. Porém, no nível corporativo, essa não pode ser a única opção, uma vez que, como sabemos, essas ferramentas não são exatas. Agora, toquemos em um ponto ainda mais sensível – o atendimento ao cliente. Como oferecer uma experiência positiva se não conseguirmos entender a necessidade do nosso público?

O cliente estrangeiro está por toda parte. Todos os países recebem milhares de turistas todos os anos, eles frequentam hotéis, lojas, restaurantes, galerias, museus, farmácias, etc. Fazendo uma análise ainda mais detalhada e olhando para dentro de casa, sabemos que o Brasil é um dos destinos preferidos desse público, por causa, principalmente, do clima e das belezas naturais. Além disso, nos próximos anos, seremos palco dos maiores eventos esportivos mundiais e uma quantidade enorme de estrangeiros estará por aqui. Será que estamos preparados para oferecer um atendimento de alta qualidade para todos?

Alguns segmentos, como a hotelaria, estão mais preparados, pois lidam com essa situação todos os dias. Porém o varejo precisa correr contra o tempo e se adequar às exigências desse consumidor, afinal, espera-se sempre que um anfitrião receba muito bem seus convidados. Aqui, acrescento também os locais que trabalham com produtos tipicamente brasileiros. Redes mundiais com Starbucks ou McDonald’s, por exemplo, contam com a vantagem desses clientes já conhecerem seus cardápios, pois, apesar das adaptações feitas em razão das diferenças de ingredientes, existe um padrão de atendimento e ofertas. Porém, é importante ter em mente que, a grande maioria das pessoas que conhece um novo país, quer vivenciar sua cultura, e isso engloba a alimentação.

O que fazer então? Contratar um funcionário fluente em outra língua? É uma boa saída, mas que não endereça todos os problemas, uma vez que não receberemos apenas pessoas que falam inglês, francês, espanhol ou italiano, por exemplo. Montar uma equipe que contenha intérpretes de vários idiomas, além de difícil, é algo muito caro, tornando-se uma opção inviável para muitos estabelecimentos.

 

Como citado acima, hoje, temos uma infinidade de tecnologias à nossa disposição, então por que não recorrer a elas? E quando eu falo em tecnologia, não me refiro apenas aos tradutores, falo sobre projetos completos e ferramentas que realmente eliminam esse gargalo. Para isso, não é preciso nada futurista, e sim uma combinação de várias soluções já disponíveis, como uma boa infraestrutura de tecnologia e Telecom, rede WiFi, leitores de Código de Barras e Voz sobre IP (VoIP). Tudo isso integrado a um Contact Center eficiente.

Um exemplo que já é aplicado em outros países é a utilização de um pequeno equipamento de leitura de código de barras – desses que verificam preço e status de estoque – com capacidade de se conectar como um ramal Wireless IP de um PABX-IP. O atendente pode, no momento em que estiver atendendo a um cliente estrangeiro e precisar de ajuda com o idioma, efetuar chamada telefônica em “viva-voz” para um especialista ou promotor da marca, que tenha os skills necessários para esclarecer detalhes do produto, no idioma necessário.

E isso é possível pois o Brasil possui uma das maiores concentrações de grandes Contact Centers do mundo e a proporção de atendentes x habitantes também é uma das maiores. Sendo assim, imagine que estes profissionais atuando como especialistas e tradutores, sendo colocados à disposição do cliente estrangeiro. Com iniciativas como essa, com certeza a taxa de conversão de vendas seria muito maior. Pequenas mudanças de visão poderiam permitir o aumento do FTE (Full-Time Employee), distribuindo promotores de vendas e especialistas nos Contact Centers.

Portanto, a tecnologia está aí e esse atendimento personalizado é perfeitamente possível. Nossa infraestrutura, soluções e corpo profissional permitem a execução de projetos que garantem uma boa experiência ao cliente estrangeiro, ajudando o Brasil fazer bonito também fora das competições.

* Eric Esquivel é gerente de aplicações da Avaya Brasil

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

QUE TAL UM MESTRADO OU MBA NA HOLANDA?

O Orange Tulip Scholarship (OTS) Brazil é um programa administrado pela Nuffic Neso Brazil que concede bolsas de estudo exclusivamente para brasileiros. O OTS Brasil tem como foco beneficiar estudantes com excelência que apresentam bom desempenho acadêmico. Todas as bolsas são para cursos totalmente ministrados em inglês e qualidade internacionalmente reconhecida.
 


O programa 2014/2015 foi lançado no dia 10 de setembro de 2013 e oferece bolsas (integrais e parciais) sobre o valor da Tuiton Fee (anuidade) dos cursos ou living costs.


Confira as atividades e datas

Atividade
Data
Período de Inscrição
10/09/2013 até 24/03/2014
Análise das candidaturas
24/03/2014 até 07/05/2014
Resultado final
12/05/2014
Início das atividades na Holanda
A partir de setembro/2014
Entre os critérios para concessão da bolsa estão: bom desempenho acadêmico, domínio do idioma inglês (comprovado por meio de exame de proficiência), além do atendimento aos requisitos específicos da instituição de ensino superior escolhida. (Clique aqui e confira as instituições) (https://www.nesobrazil.org/bolsas-de-estudo/orange-tulip-scholarship/universidades-participantes-orange-tulip-scholarship-2014-2015)


Para se candidatar a uma das bolsas do programa OTS Brazil, o candidato deve preencher o formulário de inscrição (Clique para baixar) (77.3 KB) e enviá-lo à info@nesobrazil.org até 24/03/2014. Todos os documentos serão avaliados pelo Nuffic Neso Brazil e em seguida encaminhados para as universidades participantes, as quais definirão os candidatos aptos para receber as bolsas.
O resultado final será divulgado no dia 12/05/2014 no website do Nuffic Neso Brazil. A instituição também entrará em contato diretamente com os candidatos aprovados nessa data.
Os cursos terão início a partir de setembro de 2014.
Documentos necessários para inscrição
Para efetuar a sua candidatura o estudante deve providenciar uma cópia dos documentos abaixo e enviar por e-mail para info@nesobrazil.org até 24/03/2014. Observe que cada universidade possui requisitos específicos, por isso, acrescente à lista os certificados exigidos pela instituição do seu interesse. Verifique a listagem completa aqui

  • Completely filled out OTS Brazil scholarship application form
  • Copy of our acceptance letter (if already received)
  • Proof that you have started the admission procedure at a Dutch institution, e.g. electronic application form (if applicable)
  • A certified copy of your original academic degree (or degrees) in the original language.
  • A translation of your copy academic degree (degrees) into English
  • A certified copy of your transcript (or transcripts) in the original language.
  • A translation of your transcript (or transcripts) into English
  • A certified copy of the report providing the official TOEFL or IELTS score (academic version)
  • A curriculum vitae in English
  • A photocopy of the page (or pages) of your passport that give your name, date of birth, place of birth and passport expiry date
  • Two reference letters in English: one from an official of the faculty from which you obtained you degree and one from your employer or another person in authority, e.g. your Bachelor thesis supervisor.

Só serão consideradas válidas as inscrições dos candidatos que fornecerem todos os documentos solicitados. Em caso de dúvidas, entre em contato: (61) 3041 6094.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

IDIOMAS EM CÓDIGO DE BARRAS

Com a proximidade da Copa e Olimpíadas, os restaurantes, lanchonetes e bares no Brasil estão procurando adaptar toda a sua comunicação para mais de um idioma. Além das placas de sinalização interna, o grande desafio está na tradução dos cardápios. Neste cenário, a iCode – Cardápios Inteligentes vem se destacando, pois percebeu uma carência no setor de restaurantes, bares e casas noturnas no que diz respeito ao atendimento personalizado para clientes estrangeiros e oferece uma tecnologia que possibilita a leitura de um cardápio em smartphones ou tablets, utilizando a tecnologia de QR Codes (códigos de barras dimensionais).


O processo acontece quando o estabelecimento comercial define quais são os idiomas de interesse para implantação do cardápio para Smartphones e Tablets. Em seguida, a equipe de tradutores da empresa realiza a conversão do cardápio impresso em português para o idioma escolhido. A partir daí, outra equipe entra em ação, cria-se a arte do cardápio “online”, oferecendo total exclusividade e preservação da identidade da marca do estabelecimento.


Para William Porto, diretor de Traduções e Qualidade da Porto Traduções, essa tecnologia chega para agregar ainda mais o mercado de traduções. “Todas as áreas estão caminhando lado a lado com a tecnologia a tradução não poderia ficar para trás. É mais uma ferramenta para demonstrar a importância do nosso trabalho”, esclarece o executivo. 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

ADEUS ANO VELHO!


O ano de 2014 mal começou, mas já há tempos que os olhos de todo o mercado de tradução e intérpretes estão voltados para este período. Espera-se muito no ano da Copa, até porque, de acordo com a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) são esperados 600 mil estrangeiros no evento. 

E para entender as oportunidades e desafios o Traduções em Pauta entrevistou a gerente Comercial da Porto Traduções, Amanda Pimentel, confira: 

TRADUÇÕES EM PAUTA: Como foi o ano de 2013 para o mercado de traduções?

AMANDA PIMENTEL: Foi um ano bem aquecido, mês a mês tivemos um crescimento franco. A demanda de trabalho cresceu substanciosamente, tivemos de aumentar o quadro de colaboradores internos e externos, além da ampliação da nossa sede. A área de TI foi o carro chefe das nossas solicitações, mas tivemos muitas demandas das áreas de comunicação, traduções de documentos de estrangeiros, mercado de movimentação financeira de cartões (Adquirência), Recursos Humanos e Treinamento e Desenvolvimento. Só para se ter uma ideia o nosso faturamento cresceu 300%.


TP: Vocês tiveram alguma surpresa de solicitações de alguma área ou mercado específico?

AP: Ano passado, a grande surpresa foi a demanda dos estudantes do “Ciência Sem Fronteiras”.  O programa girou um alto volume nas traduções de histórico escolar, diplomas e carta de referência para países como Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Austrália e entre outros.


TP: Você acredita que as empresas de traduções e os tradutores autônomos, estão preparados para a demanda da Copa?

AP: Sim sem dúvidas! Diferente de outros setores desde o anúncio da Copa no Brasil os tradutores estão se preparando e planejando para este evento, assim como Olimpíadas e Paralimpíadas. Entretanto, ainda temos muitos desafios como a interpretação de Libras.
 

TP: Existem críticos dizendo que não haveria profissionais suficientes. Isso é real?

AP: Se compararmos a demanda de anos anteriores realmente podemos sentir um impacto no primeiro momento, mas o mercado não está parado. Temos cursos de ótima de qualidade como os da PUC-SP e RJ e Alumni que formam, qualificam e capacitam ainda mais.
 
 

TP: O que a Porto espera de 2014?

AP: Esse ano esperamos crescer 50% no número de clientes PJ e cerca de 200% pessoa física. Temos certeza que esse ano será ótimo para todos do mercado.